Samba Mirim volta a circular no recôncavo

> Começa em Maragojipe, dia 15 de julho, 10h, na Casa do Samba de Maragojipe (Sede da Fundação Vovó do Mangue).

A proposta do “Projeto Sambas de Roda Mirins, foi meu Mestre que ensinou” é de Salvaguardar, preservar, recriar e difundir o Samba de Roda, mediante os grupos de samba de roda mirins formados através da Rede das Casas de Samba de Roda por meio de diversas ações formativas, artísticas e educativas.

Em 2017, acontecerão 5 encontros nas cidades de Maragojipe, Irará, Acupe, São Francisco do Conde e Saubara, com a participação de 11 grupos de sambas mirins: Samba de Roda Vovó Sinhá (Saubara), Samba Mirim Renovação do Recôncavo (Maragojipe), Samba Mirim Raizes de Acupe (Acupe-Santo Amaro), Samba Mirim Frutos do Mestre (Terra Nova), Samba Mirim Fruto da Raiz (Antonio Cardoso), Samba Mirim Flores da Pitanga (São Francisco do Conde), Samba Mirim Juventude do Iguape (Iguape/Cachoeira) e Samba Mirim Infanto Juvenil da Loja (Irará), Samba Mirim Os Filhos de Maria (Vera Cruz), Barquinha Mirim (Bom Jesus dos Pobres/Saubara) e Bicho da Cana (Salvador).

A abertura será em Maragojipe, dia 15 de julho, 10h, na Casa do Samba de Maragojipe (Sede da Fundação Vovó do Mangue – End: Praça Conselheiro Antonio Rebouças, nº 16 – Centro). Terá participação dos grupos Samba de Roda Vovó Sinhá (Saubara), Samba Mirim Renovação do Recôncavo (Maragojipe), Samba Mirim Raizes de Acupe (Acupe-Santo Amaro) e Samba Mirim Os Filhos de Maria (Vera Cruz).

Este projeto é realizado com o apoio financeiro do Governo do Estado, e Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPAC, através do Fundo de Cultura do Estado da Bahia, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura do Estado da Bahia”, por meio do Edital 23/2016 – Setorial de Patrimônio Cultural, Arquitetura e Urbanismo

SALVAGUARDA – a partir do ano de 2005 foi dado início ao plano de salvaguarda do samba de roda que ganhou ainda mais força e visibilidade quando em 2010 um grupo de sambadores e sambadeiras começaram juntamente com a Associação dos Sambadores e Sambadeiras do Estado da Bahia uma articulação para a criação da “Rede de Casas do Samba” (espaços simples, a serem usados coletivamente pelos sambadores para ensaios, atividades educativas, reuniões e o que mais necessitarem) (dossiê IPHAN nº04, pg 90). Esta ação possibilitou a implantação de 14 Casas do Samba de roda em 14 cidades da Bahia. Uma série de atividades foram desenvolvidas a partir da execução da Rede de Casas do Samba com destaque para o trabalho de transmissão de saber ministrados por Mestres do Samba de Roda, por meio de oficinas e encontros que resultaram na constituição de grupos mirins de samba de roda compostos na sua maioria por filhos e netos de sambadores.

Créditos: Foto destaque: Detalhe de Samba Mirim Os Filhos de Maria – Matarandiba (Vera Cruz) – Foto Luis Pereira. Fotos da Galeria, exceto Samba Mirim Os Filhos de Maria são de Reinilson do Rosário

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